quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Tlusty Czwartek - QUINTA-FEIRA GORDA.

Pesquisei o significado na internet. Bem interessante!
Tá curioso? Então vem que eu conto, rs.
Bom, eu não aprecio,  acho muito doce, mas tradição é tradição.
Achei duas explicações para os famosos sonhos. Vamos lá pra explicação do DIA DOS SONHOS.

Foto tirada da net.

Diz-se que se na Quinta-feira Gorda não comermos nem um sonho, então durante  o ano inteiro nada vai dar certo. Mas se calhar é apenas uma conspiração dos confeiteiros.

Também Israel importou o dia do “pączek”, através dos judeus poloneses. Outros países também reconhecem o sonho como autêntico da Polônia. Os russos chamam de “pyshki” ou “ponchiki”, os alemães de “berliner”, os portugueses “bolas de Berlim” ou “malasada” e assim por diante, conforme uma professora da Universidade Jagielońska, de Cracóvia.


Hoje, em todas as vilas e cidades da Polônia, os poloneses preparam a guloseima às centenas e saem pelas ruas e pelas estradas distribuindo "sonhos" - em troca desejam graças, prosperidade agrícola, colheita abundante, uma prole grande de animais para reprodução e prosperidade geral.
Os sonhos que conhecemos chegaram aos três Estados do Sul do Brasil pelas mãos das imigrantes da Polônia. Mas não foi apenas o Brasil que conheceu os “pączki” através das polonesas imigrantes. Também os EUA foram influenciados, tanto que adotaram a “tłusty czwartek” como “Fat Thursday” - ou quinta-feira gorda dos poloneses. Em Chicago, o dia é celebrado com o nome em polonês mesmo, “Pączki Day”.
Na Polônia, o Dia dos Sonhos é secularmente comemorado no início da Quaresma. Os “pączki” (pronuncia-se pontchqui) já existiam na Polônia quando o rei August III mandou vir cozinheiros da França para melhorar o cardápio do castelo, pois o rei já não suportava comer toda semana as mesmas comidas. Chegando à Cracóvia, os cozinheiros franceses conheceram o antigo “pączek” e, claro, tinham que mostrar serviço, sem ferir o orgulho pátrio dos colegas poloneses.

A segunda explicação foi que os sonhos pela primeira vez foram preparados por uma austríaca, a senhora Krapf, para alimentar os defensores de Viena atacada pelos turcos no ano 1683. Mas não eram as bolinhas fofas e doces, mas uns pedaços de bolo de pão, fritos na banha e recheados de toucinho. Juntamente com as tropas do rei João III Sobieski que voltava de batalha de Viena, os sonhos chegaram a Polónia. Mas só no século XVIII que se transformaram nas delícias.

O dia é chamado às vezes também de Carnaval e é quando a tradição admite que se coma sem limite. Os polacos tratam esta regra muito a sério – no nosso país na Quinta-feira Gorda comemos até 100 milhões de sonhos!

Contemporaneamente os sonhos são feitos de farinha de trigo e de fermento e recheados com a compota de rosas ou com pétalas de rosas com açúcar. As pétalas são populares na região de Małopolska, para onde vieram dos países árabes. Há também sonhos recheados com as frutas, pudim ou geleia. O recheio é acrescentado manualmente antes ou depois de fritar.
O que pode ser mais pesado na preparação dos sonhos é a recolha das pétalas de rosa.  A recolha pode ser feita apenas em Maio, tarde à noite e antes da madrugada. As pétalas durante a noite são  firmes e absorvem orvalho, mas ficam murchas quando o sol começa a esquentar. Assim que precisam de ser recolhidas antes do nascer do sol e depois, durante 12 horas, transformadas na compota ou misturadas cruas com o açúcar. A compota tradicionalmente precisa ser frita durante três dias.

Uma questão litigiosa é uma característica barra branca visível nos sonhos produzidos em massa. Łukasz Blikle, o filho do mais famoso confeiteiro na Polónia, escreve: „Entre os confeiteiros existem duas posições referentes ao fato se o sonho devia ter esta barra ou não.  Os nossos sonhos nunca tinham tal barra, porque achamos que o sonho devia ter uma superfície uniforme, frita e quaisquer “manchas” não são admitidas”.  Na mais antiga foto dos sonhos de Blikle do ano 1935 notamos que realmente não se vê nenhuma barra.


Dados colhidos de dois sites:



Bons Sonhos a todos!
Boa quinta-feira e até a próxima.

Beijos,
Angela.

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